Contra intrometidos (II)...

Nomenclatura de ficheiros a evitar nos servidores: nunca nomear ficheiros (.bak, .zip, .rar, .tar, .7z, .bz, .gz, .tar.gz, .tgz, etc) antes da extensom como
  • 1, 12, 123, 1234, etc., p. ex. 123.7z
  • AAAA, p. ex. 2023.bak

Palavras óbvias, a proibir combinadas coas extensões precedentes (p. ex. old.rar), porque é como vam procurar imediatamente de modo automático se as permissões nom lho impedem:
  • admin
  • app
  • assets
  • backup, backups
  • blog
  • cgi-bin
  • code
  • data
  • db
  • home
  • htdocs, httpdocs,
  • httpd
  • html
  • log
  • master
  • my
  • new
  • old
  • pack
  • php
  • public
  • public_html
  • site, sites
  • test
  • website
  • wp
  • wp-admin
  • wp-content
  • wp-includes
  • www
  • www_nomedodominio.com
  • wwwroot

Devem-se evitar ficheiros que se chamem como a sua extensom, tipo zip.zip ou rar.rar

Tampouco se gerarám ficheiros privados que se chamem igual que diretórios públicos,
p. ex. se tens um www.nomedodominio.com/dados/informeanual nom gerarás um informeanual.tar.gz que for de caráter privado.

Quanto a diretórios, nomes óbvios a evitar por questom de ataques som:
  • .env
  • home
  • main
  • new
  • old
  • pma
  • sitemap
  • test
  • testing
  • wordpress
  • wp
  • phpMyAdmin, phpmyadmin, myadmin, phpadmin, phpmdm e todas as variações que se che ocorram
  • assim como cgialfa, ALFA_DATA, alfacgiapi e variantes.

Finalmente, considera que vam buscar estes diretórios e ficheiros:
  • .DS_Store
  • .git/config
  • .well-known/traffic-advice
  • css.php
  • public/_ignition/health-check/
  • sitemap.xml
  • wp-login.php

wp-includes/ merece capítulo à parte, aí solicitarám entre outros:
  • wlwmanifest.xml
  • css/wp-config.php
  • wp-atom.php

tamém wp-admin/style.php

wp-content/ igual, dentro del vam querer:
  • db-cache.php
  • mu-plugins/db-safe-mode.php
  • plugins/anttt/simple.php
  • plugins/core-stab/index.php
  • plugins/ioptimization/IOptimize.php
  • plugins/TOPXOH/OH.php
  • plugins/TOPXOH/wDR.php
  • plugins/w0rdpr3ssnew/wp-login.php
  • themes/classic/inc/index.php
  • themes/seotheme/db.php
  • updates.php
  • e similares

Evidentemente nom é nada recomendável deixar ficheiros comprimidos e agregados em diretórios mais ou menos aleatórios de servidores públicos. Porém, tenho-o visto fazer tantas vezes (e com nomes como os procurados polos maus! XD) que nom me surpreende que tentem atacar por aí.

BD x IA



Os desenhos gerados por inteligências artificiais (IAs) estám-se popularizando muito atualmente graças à facilidade de acesso público a umha tecnologia que pouco tempo atrás ainda seria matéria de laboratório.




Agora é fácil mandar-lhes a esses cérebros intangíveis, mediante umha frase curta -ou nom tam curta- o que queres que desenhem para ti, quase à vontade, ainda que o resultado nom é previsível nem necessariamente satisfatório.

Nos modelos de explotaçom vigente, de par das subscrições sob pagamento, dam-se contas de acesso gratuito e limitado abertas a qualquer persoa experimentar interagindo com intérpretes em linha, os quais operam como intermediários entre o humano e a máquina. Esta tecnologia aparentemente revolucionária provoca que alguns artistas -a parte da equaçom potencialmente danificada pola disrupçom comercial do fenómeno- lhe prestem atençom e a analisem. Têm interagido com IAs artistas de estilos tam diversos como Nekro e Roque Romero (ilustraçom) ou Rodrigo Zayas e Hugo Covelo (banda desenhada).

BD x IA

Ainda que neste contexto a fronteira (collage, mixed media, o queimado filtro cutout, etc) que os separa é difusa nom vou comentar aqui os produtos de aspeto mais fotográfico senom que me vou centrar em aqueles que tradicionalmente associaríamos à ilustraçom e à pintura mais próximas da BD.

Se poucos anos atrás se apresentou um manga cujo argumento estava baseado na obra de Osamu Tezuka, agora estám-se usando estas novas ferramentas para ilustrar banda desenhada. Em ambos casos treina-se o sistema informático com um volume considerável de material para que aprenda a criar. Por agora no âmbito da arte sequencial principalmente as persoas enviam descrições de imagens para a máquina realizar ilustrações que depois os próprios remitentes compõem manualmente.

BD x IA

Porém as BDs totalmente geradas por computadores já nom estám no domínio da ficçom científica.

BD x IA

À parte das possibilidades que esta soluçom aporta, pom sobre a mesa inúmeras questões práticas, éticas, legais e artísticas a considerar.

Por exemplo, eticamente, está bem que alguém compita num concurso com material que gerou um sistema destes?

BD x IA

Hai argumentos a favor e em contra que basicamente se arremuinham nos grupos de apocalípticos versus integrados. Eu persoalmente preferiria que nom mas nom vou ser mais papista que o Papa se ilustradores o equiparam a anteriores câmbios históricos nas suas ferramentas de trabalho. Alguém me poderia dizer que por que a IA nom e o Photoshop sim, que onde pomos o límite. A verdade, nom o sei.

Em termos práticos, no contexto de competências, é possível discriminar visualmente e filtrar as obras direta ou indiretamente feitas por IAs? E no marco geral é realista opor-se a esta tecnologia na esperança de que nom se desenvolva e implante cada vez mais velozmente? Nom o acho provável.

Da perspetiva de direitos autorais, quem possui o resultado, o humano que ditou a imagem, a empresa proprietária da IA ou ambos? Obviamente as licenças escritas que se aceitam ao utilizar o serviço fixarám as condições, como em qualquer contrato. Como sempre, é tam simples como lê-lo.

Estes geradores de arte têm ao seu dispor consideráveis quantidades de mostras das quais aprender se se tratar de autores de renome e volume de obra como Moebius, Toriyama ou Miyazaki. Algum desenhador tamém o desculpa porque "todos começamos copiando alguém". Poderám estas máquinas na nuvem marcar fitos como -salvando as distâncias- no seu momento fijo para o seu âmbito o Deep Blue? [1]

Artisticamente o resultado visual é questom de gostos. Eu particularmente de resultados diretos -sem intervençom humana posterior- nom levo visto muito que achasse meritório, parece-me tudo bastante mais efetista e aparente à primeira olhada do que substancial e sólido umha vez prestas atençom. De feito o que é BD -e nom ilustraçom- automática tem esse aspeto de manifesto amorfismo tremendamente inquietante, como passado por um filtro chamado Francis Bacon. Nom obstante, com umha produçom continuada, ao mesmo tempo que se escrevem ou leem estas mesmas palavras -só que muito mais rápido- os resultados com certeza melhorarám.



A IA fai o que fai sem saber o que fai




Polo momento o que me parece da sua imperfeiçom é que resulta mais evocadora de ambientes oníricos, mais de pesadelos que outra cousa. Simplificando, a IA em geral -nom só nisto- fai o que fai sem saber o que fai. A arte que produze tem de momento essa aura de simulacro e inautenticidade mas é previsível que isto nom permaneça assim indefinidamente.

Os profissionais da ilustraçom veem-lhe pouco nível aos resultados atuais mas consideram que podem estar perante boas ferramentas para obterem imagens de referência, ambientações ou texturas. Tamém quando o caso é superar o primeiro obstáculo: enfrentar umha folha em branco sem ideias claras de partida. Em sumário, percebem o produto informatico nom como um resultado final senom como umha peça intermédia, um subproduto efímero ou um elemento adicional no processo, do qual antes nom dispunham. Algum en concreto confesa que tem praticado co Dall-e por simples curiosidade pola evoluiçom da IA mas que "a nível artístico nom me interessa absolutamente nada" o que aporta.



Roque Romero: "Non me gusta considerar as imaxes feitas pola IA como obras finais"




R. R.: "Eu son dos que o ven como unha ferramenta intermedia que pode ser útil para conseguir texturas, anacos ou ideas rápidas, pode que incluso esbozos sobre os que traballar. As liñas" de comando "que eu poño para buscar imaxes son máis ben listados de materiais e soportes, tentando pensar máis en resultados abstractos ou líricos. Antes empregaba nomes de artistas nos meus experimentos pero é algo que deixei de facer, porque basicamente prefiro tratar de encontrar outro estilo ao que engadir o meu, e ainda tendo atopado imaxes moi evocadoras e decentes (pode que nun 5% das miñas probas) non me gusta considerar as imaxes feitas pola IA como obras finais. Antes compartía algunhas destas, pero agora non comparto" en redes sociais "cousas que non teña editado e manipulado. Non teño moito tempo para debuxar, e poder facer cousas destas nun chisco é a maior avantaxe que lle atopei ata agora."

BD x IA

BD x IA



Hugo Covelo: "Usar unha IA non debe ser moi distinto de consultar un oráculo"




H. C.: "Saen cousas chulas que dificilmente acadaría por min mesmo pero non comparto o entusiasmo de moitos artistas con esta tecnoloxía. Penso que me segue a gustar máis debuxar. O que pasa é que aforras tempo. E hai que adaptarse ó novo paradigma. É unha tecnoloxía nova en evolución, que vai quedar. Moita xente que non ten habilidades pero si criterio pode meterse no mundo artístico, como xente que non sabía debuxar se meteu no 3D. O problema é que a tecnoloxía é tan potente que non se vai notar moito quen ten gusto e quen non."

BD x IA

BD x IA

BD x IA



Hugo Covelo: "As habilidades que nos leva tanto esforzo adquirir e mellorar pódense replicar"




H. C.: "As IA poden facer moitísimas ilustracións a baixo custo. Por moi bo que sexas non podes competir con esta velocidade. Non son perfectas, teñen limitacións pero melloran mes a mes. Persoalmente resúltame deprimente pero é o presente. Resulta que as habilidades que nos leva tanto esforzo adquirir e mellorar se poden replicar. É duro" aceptalo "pero opino que é algo que temos que asumir. Eu alomenos non comparto o entusiasmo que ten moita xente, que xeran imaxes a esgalla, a maior parte delas auténticas parvadas. Non me divirte meter texto", comandos para a IA interpretar, "e ver que sae. Por outra banda, teríame servido de moito en outras etapas de proxectos para deseñar robots, naves e cidades, que non se me dan especialmente ben e me frustraba empregar o meu pouco tempo en sacar un par de deseños en lugar de tirar páxinas" de cómic. "É dicir, non as vexo divertidas como pode ser debuxar pero para proxectos concretos veríaas como unha axuda. O que pasa é que son tan potentes que poden levar os profesionais por diante."



Engenheirxs informáticxs avisam: isto só começou




Vou citar como vem o panorama três persoas cuja profissom é a engenharia informática e que preferem permanecer no anonimato. #1 está familiarizada com sistemas autónomos e de feito trabalha num projeto de vanguarda numha empresa de máximo renome mundial. #2 está especificamente especializada no campo da inteligência artificial. #3 nos sistemas de electrónica e sistemas e a sua aplicaçom industrial.

#1: "Esto acaba de empezar. Están mejorando cada semana. La gente que trabajaba freelance en ilustraciones se van a llevar un hostiazo fuerte a no ser que sean súper top. Creo que esto va a ser una mini revolución. Va a haber un montón de herramientas que empiecen a poder integrarse, en plan tú dibujas un personaje y le dices relléname un fondo bucólico pastoril con IA y bum. Creo que los artistas que aprendan a sacarle partido y lo mezclen con cosas que hacen ellos les saldrá bien. Pero sí que es cierto que todos estos artistas de Instagram y Twitter que viven de hacer ilustraciones freelance para los personajes de D&D de la gente van a dejar de ganar porque ahora esas cosas se harán gratis por IA. Creo que ser ilustrador se ha puesto mucho más difícil."

#2 di que o erro seria centrar-se no que a IA pode fazer agora... e nom no que vai poder fazer: "Quizás hoy en día no es comparable con un ilustrador de prestigio con años de carrera, pero es que en este campo las IA acaban de nacer, es como comparar a ese ilustrador con un niño que está aprendiendo a dibujar. En el futuro las IA lo harán todo, no solamente ilustraciones: guion, diálogos, etc. Si yo me dedicase a esto, estaría preocupado, pero esto va a pasar en muchos sectores, no solamente artísticos. Las IA siempre han estado ahí pero no las hemos visto, por ejemplo, los bancos las usan para decidir si te conceden un crédito o no, pero ahora (desde hace 10 años) es cuando han dado un salto cualitativo y pueden generar imágenes/música/vídeo/voz/etc."

#3 pom o foco no social: "Estamos nun momento de cambio de paradigma e non vai parar, en todo tipo de oficios e industrias. Os que coñecemos outra cousa temos as nosas reticencias. As novas xeracións nin pararán nestes dilemas, asumirano. A min dame algo de vertixe. Xa vemos por exemplo conflitos laborais taxi-VTC ou transportistas con dificuldades polos altos prezos dos carburantes e a baixa remuneración que lles ofertan as plataformas que -cada vez máis- monopolizan a oferta. Mentres, xa funcionan proxectos piloto de cidades con vehículos autónomos para o transporte público ou caravanas de transporte interurbano de mercadorías con camións autónomos. Canta xente vive de guíar un vehículo? Que vai pasar con eles?"

Hai persoas que trabalham ilustrando que efetivamente temem que as IAs as privem do exercício remunerado do seu ofício [2]. Estamos perante umha potencial uberizaçom da ilustraçom e doutros ofícios criativos? Ou é contraproducente falar nesses termos? No próprio grémio artístico hai perspetivas divergentes. Abrevio de aqui um intercâmbio entre os desenhadores Ricardo Pergrina e Puño:
— Es algo revolucionario a nivel tecnológico.
— Una revolución que lleva años funcionando, el mismo Photoshop está lleno de IAs. Lo que sí es de este año es el discurso neoliberal acerca de la destrucción de empleo.
— Pero es que la creación de imágenes no se limita simplemente al mundo editorial o al mercado del arte. En ese entorno sí que veo más difícil el uso de la IA. Pero piensa en el diseño de story-boards para publicidad, los concept arts para videojuegos, carteles de cine...
— Unos ámbitos muy buenos para usarlas como herramienta. Pero es que estos discursos lo que cuentan son otra cosa, que se va a poder prescindir del profesional y el trabajo lo va a poder hacer el empresario o un oportunista con tarifas diminutas.



Ninguém pode competir coa relaçom custo/produçom das IAs




Quanto custa usar umha destas IAs pagando? Ponhamos 200 imagens por 10 euros. Ainda que das duaszentas só saiam vinte úteis, estamos a falar dum custo de 50 céntimos por imagem. Ninguém pode competir com isso.

A entrada de dados nom tem por que ser necessariamente umha linha de comandos em linguagem pseudonatural (nomeadamente inglês) só que parametrizável (por exemplo indicando as proporções da imagem de saída): tamém se podem introduzir imagens como input (exemplo). Os resultados (exemplo) parecem nesta altura menos convincentes do que aqueles surgidos da interpretaçom de texto.

Hai mais ferramentas baseadas em IA para a ilustraçom que as que desenham a partir dumha tela branca. Umha delas melhora a definiçom dum desenho de partida. Ainda que esta se aplica tipicamente a fotografias antigas ou a imagens desfocadas ou carentes de nitidez, no campo do desenho permite ganhar resoluçom. Se por exemplo se tem um rascunho a 72 pontos por polegada passá-lo a 300 ppp em Photoshop nom lhe aporta nada. Mas se umha IA o re-interpreta o resultado conta com um salto de qualidade.

A mim dá-me por pensar que todos estes instrumentos lógicos operam sobre as formas mas pergunto-me no fundo, a umha escala mais abstrata, que é o que nos define visualmente a nível individual, como consumidores ou criadores? E coletivamente, como parte dum povo ou dum país? A origem geográfica, contorno social e idade ou geraçom condiciona a cultura visual de cada persoa. Por isso é mui interessante a noçom de qual é a cultura, a bagagem coa que conta o sistema digital. Anedoticamente nos meus primeiros experimentos provei combinando duas cousas: primeiro, referências a pintores russos ou à artesania de Novo México e, segundo, personagens de BD (Astérix, Mortadelo, Tintin, o Spirit de Eisner). A máquina soubo colher-lhe a guia ao primeiro bloco mas nom deitou nada nem vagamente significativo no que tem a ver co segundo, algo que me resultou curioso.

Estilisticamente, se pedíssemos incorporar as caraterísticas plásticas dos Díaz Pardo, Seoane ou Maside, dum Jorge Cabezas, de Das Pastoras ou de Peteiro... sendo a IA estado-unidense ou oriental, com certeza nom vai saber do que lhe estamos a falar. Por dizer algo, saberá o que é a Bauhaus antes que Sargadelos. E só dará arremedado a primeira.

Nisso, como noutras cousas, ainda temos umha pegada que deixar.

Kike Benlloch é engenheiro informático e autor de BD


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1. Conjetura a)
Resulta-me perfeitamente verosímil que em determinada altura um artista humano poda treinar umha IA para que esta desenhe como el ou ela (coas limitações que se derem). Isto é, que o sistema informático em vez de tomar -como é nos sistemas que estamos a comentar- um abano a priori infinito de referências, estilos e influências, tenha por foco exclussivo um estilo autoral, de maneira que a persoa em questom acabe tendo um artista digital -nom humano- por discípulo (quando nom assistente ou subordinado, isso depende das eleições efetuadas e das circunstâncias derivadas). Isto pola sua vez abriria a porta a ulteriores valorações éticas e legais em relaçom à finitude da vida humana e o legado artístico dum sistema informático que sobrevive àquela, especialmente no caso de obras em colaboraçom entre o agente humano e o lógico, se este último tiver certa entidade autónoma (por exemplo, que nom seja propriedade do artista mestre). Hai aí campo para filósofxs e advogadxs.



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2. Conjetura b)
Imaginemos que na entidade proprietária dumha editora de comics primasse a ideia do cinema e outros mídias serem os meios realmente lucrativos à hora de produzir e licenciar. Hipoteticamente a matriz poderia reduzir gastos em autoria se desse automatizado parte do processo de criaçom da BD. Ou suponhamos que companhias de qualquer setor e tamanho prefiram a relaçom entre custo, tempo e dificuldade de consenso cliente-artista, para labores mais ou menos rotineiros de grafismo e ilustraçom e que, como consequência, finalmente escolham deixar de encomendar desenhos a persoas. Algo assim pode acontecer.



Fraudes via SMS

Na mesma sequência de mensagens curtas de texto (SMS) que recebes no teu telemóvel da tua entidade bancária pode de repente aparecer um novo SMS que seja fraudulento por suplantaçom de identidade (telefónica).

Nem entidades suplantadas nem operadores telefónicos informam de como os malfeitores logram isso.

Presta sempre atençom ao link que aparece.

Ponhamos por caso, se todas as mensagens anteriores do teu banco ligavam para um hipotético meubancobonito.com e a que che chega hoje leva para algo que se chama, por dizer algo, meu.banco.bonito.paginasuspeitosa.net entom nom sigas a ligaçom.

Quando a mensagem for de entrar em pânico (tipo Todos os teus cartões estám bloqueados! Calca urgentemente aqui) nem entres em pânico nem calques no link.

Se abristes a ligaçom fraudulenta, fecha a janela sem facilitar-lhes nengum dado;

se fostes e ademais lhes destes dados, contata à maior brevidade coa tua entidade bancária no seu número telefónico de emergências para tomarem as medidas certas, como bloquearem os cartões de crédito afetados.

Vamos ver exemplos (censurados) de smishing destes dias:

Fraudes via SMS

Fraudes via SMS

Neste contexto suspeitoso chegam outros SMS de âmbito nom bancário senom sanitário...

Fraudes via SMS

... que ligam para umha tal proxecto(...censurado...)sergas ponto typeform ponto com, o que apresentava umha capa deste aspecto:

Fraudes via SMS

O Sergas informou telefonicamente que nom estava a pedir dados de saúde e que se podiam reportar fraudes via https://contacte.sergas.gal/QUEREW/main.do

Ao igual que as iscas bancárias este convite relacionado coa saúde chega num SMS na mesma sequência de mensagens que nos constam como legítimas do Sergas. Daí que, caso de ser umha suplantaçom, colasse, porque nom esperas que no mesmo fio no que tens avisos de vacinaçom covid, por exemplo, che chegue um ardil.

Para mais inri o link chegou oculto num ow.ly e, umha vez aberto, nem levava para o domínio oficial sergas.gal senom para um typeform ponto com.

À denúncia dum possível engano, o 3/5/22 querespro@sergas.es respondeu via email: "Confirmamos que o Sergas está a facer enquisas ANÓNIMAS E ALEATORIAS a pacientes que confirmaron e superaron a enfermidade pasados mínimo 6 semas para xerar estadísticas de estado/secuelas/valoración" ao que se lhes contestou que deviam saber que telefonicamente se estava afirmando justo o contrário desde o Sergas e tamém que resultava preocupante que o formulário de destino fosse um typeform.com e nom umha recolhida de dados efetuada com garantia dentro dum domínio oficial como sergas.gal ou xunta.gal

Para supresa de ninguém, nunca mais houvo ulterior comunicaçom nem resposta.

A página lançada dentro de typeform quer estava configurada para só permitir um acesso -até mesmo sem preencher o questionário-, quer deixou diretamente de estar operativa em menos de 24 horas desde o intercâmbio de comunicações.

A perda de informaçom

é por princípio, ou deve sê-lo, anatema para um informático. Após duas décadas de experiência, em especial no relativo a meios de comunicaçom (convencionais ou nom) resulta-me incrível a naturalidade coa que as/os responsáveis dos mesmos assumem a desintegraçom aleatória de conteúdo. Nengum ente minimamente sério pode aceitar sem mais que algo que custou esforço em tempo, dinheiro e recursos humanos se deixe desaparecer. E nom falo de perda de informaçom cuja finalidade era precisamente usar e guindar -o que é tecnicamente válido, dados de transiçom pondo por caso- nem aquela com um saldo manifestamente negativo na relaçom entre o esforço de mantimento e o proveito que se lhe tira, senom que me refiro a informaçom plenamente elaborada em forma final, inerentemente destinada á sua publicaçom de divulgaçom, sem data de caducidade estipulada e com um custe quase nulo de conservaçom.
Ao passo dos anos constato umha e outra vez que perdem conteúdos por buracos ignotos tanto jornais como entidades culturais.
E eu nom dou crédito.

Primeira vez

que vejo em primeira persoa G**gl* dar luz verde a um requisitório de direito ao esquecimento (implementaçom pendente). Por incompleto que for, bendito RGPD.

O brutal do assunto da proteçom de dados é o grosseiro desprezo que determinados entes, tanto públicos como privados, têm desta matéria na sua operativa cotiã. Quantas mais multas deviam cair...!

O ciclo vital das RRSS, as suas arbitrariedades e outras considerações

ORomantsev (por Oleg) era umha das melhores contas de futebol de Tw*tt*r. Nom hai muito foi cancelada e totalmente apagada de modo arbitrário por ter feito humor pontualmente fazendo-se passar polo R. C. Deportivo. Resultava evidente a vontade paródica daquel par de anedóticas entradas (e nem sequer eram nem minimamente representativas da sua atividade habitual) mas suponho que só por culpa da denúncia de qualquer imbécil perdeu-se o enorme trabalho que até entom tinha feito, compilando em sequência episódios velhos da história do Dépor, especialmente dos anos 70 e 80, dum futebol antigo hoje desaparecido para sempre (Ódio eterno ao futebol moderno). Todos os seguidores, tamém de outras equipas até rivais, estimávamos enormemente aquelas histórias só fragmentariamente documentadas antes noutras fontes, particularmente impressas e de décadas atrás. A persoa atrás da conta ponderara várias vezes mesmo a possibilidade de editá-las em forma de livro. Salvaria de algum jeito tantas memórias redigidas? Ou polo contrário terá perdido sem remédio tantas horas investidas trabalhando grátis para essa multinacional USA? Poucos dias atrás justo dizia eu aos amigos da Peña Miau de Barcelona a mágoa que me dava o aparentemente ter-se perdido tudo. Só restava a arqueologia, e com exíguos resultados, umha única sequência dedicada a Donowa guardada -quase acidentalmente- em The Reader App. Dixem entom à Miau: lições a aprender e aplicar sempre,
nunca geres conteúdo original (no sentido de único/inédito) para estas #@$%!? companhias, especialmente as de redes sociais;
nunca publiques ou guardes nelas nada importante que nom tenhas tamén salvo noutro lado.

Infelizmente até instituições públicas nom respeitam estas máximas tam elementais (assim nos vai).

E, indefensas, persoas que nom figeram nada mau perdérom materiais próprios -que provavelmente jamais recuperem- quer pola eliminaçom imposta dos seus perfis particulares quer por mor dos feches gerais dos Fotolog, Tuenti, Megaupload (sim, havia quem usava para guardar vídeos e fotografias persoais) e tantas outras. Eu fiquei sem fotografias que tinha em Picasa. E Archive.org nem sempre dá protegido tanta cousa. O caso de MySpace é umha categoria em si mesmo.

Às vezes salvar é tam fácil como dar a ctrl-S de qualquer página web onde tenhas subido material que nom guardaras paralelamente em ningures. Logicamente nom se pode esperar que a gente tenha a capacidade técnica nem a paciência para desenvolver webs próprios onde publicar os seus conteúdos persoais. Mas F*c*b**k e os demais oligarcas do diálogo via Internet (mui poucas empresas com capacidade para potencialmente divulgar a milhões de destinatários) farám-che mais dano a ti como individuo em particular se decidirem de forma unilateral e injustificada abusar da sua posiçom de poder, cancelar e apagar o teu perfil ou presença sem dar explicaçom nengumha (disque houvo violaçom de termos e morra conto). O conteúdo que perderes nessa manobra a eles pode-lhes importar zero. Isto foi o que lhe passou a ORomantsev e o que, quijo a casualidade, ameaçou Tw*tt*r com me fazer hoje a mim mesmo, sem base nengumha.

Dá-che nesse momento a vertigem de extraviares informaçom e cousas feitas, pois bem, o essencial é que nom che escape das mãos nada que nom podas recuperar por outra via (trabalhos, contatos, etc.). Quando Tumblr declarou suposta e infrutuosamente a guerra ao conteúdo sexual nom só atacou simples pornografia senom que cancelou trabalho artístico de múltiples criadores/as, umha manobra de força bruta economicamente -se nom eticamente- lamentável. A mim resultou-me mui molesto e decidim imediatamente fechar a minha conta, dedicada à banda desenhada (e bem pouco NSFW, ironicamente!). Como consequência, igual que quanto tivera em Posterous o exportara para diario.kikebenlloch.com (hoje é umha exígua parte desta última) quando Posterous anunciou o seu fim, quanto tinha (2012-2018) naquela altura do ataque puritano em Tumblr, exportei para diario.kikebenlloch.com/badoum. Nunca lamentei a decisom, ainda que tivesse que renunciar à interaçom conatural ao modelo automático das RRSS. (NB: A exportaçom a partir de F*c*b**k era possível -ainda que tecnicamente, do pior que tenho visto- e Tw*tt*r tamén habilita o arquivado local). Hoje casualmente anunciou-se que OnlyFans vai fazer algo parecido ao de Tumblr dous anos atrás. Que consequências terá isto para quem tem conteúdo nessa rede? Dará que falar, com certeza.

Ghanito viu-se privado da sua conta e vai pola terceira porque Nunca hai contas abondo cando os bots non entenden a retranca. Xurxo Diz vive exiliado da sua conta prévia, bloqueada por causa incompreensível. Tw*tt*r, como as demais RRSS, ganha milhões de dólares continuamente fazendo bem pouco, em proporçom, por monitorizar ou parar os pés a contas totalmente abusivas, divulgadoras de discursos xenófobos, homófobos, racistas, violentos ou diretamente fascistas. Têm que ser os próprios usuários os que denunciem cousas assim: como se a empresa nom tivesse ingressos suficientes para assumir a responsabilidade em primeira persoa do que pom/permite pôr na rede. Nom obstante esta mesma companhia pode fechar a conta de gente do mais normal sem nengum motivo de peso. E, adding insult to injury, resulta já obsceno que às vezes quando che bloqueiam a conta nem cha permitam polo menos eliminá-la. Até esse direito se che nega.

Durante as horas em que Tw*tt*r suspendeu a minha conta dixem-lhes basicamente que podiam devolver-ma ou metê-la no cu. Que nom pensava ser refém nem dar-lhes nengumha informaçom privada adicional à que já têm. Além disso nom estava disposto nem a fazer conta B nem optar por nengumha alternativa improvisada. Se me botam por denúncia injustificada ou por erro seu (como finalmente reconhecérom), adeus. Sem maior problema.

O importante está fora daí.

Se se controlassem resultados em vez de gente...

Umha das cousas que mais me alucina de determinadas cousas feitas em/para Internet é a absoluta falta de auditoria nom como meio de validaçom moral BEM/MAL nem como mecanismo punitivo (d quem foi a culpa!?) senom simplesmente como ferramenta de QC (bom, o simples conceito de QC está ausente em tantos aspetos que melhor nem entrar nisso),
quer dizer, usamos ferramentas tecnológicas e nem sequer habilitamos métodos de control/avaliaçom automatizada que nos permitam ir melhorando o jeito de fazer as cousas gradualmente? Hai 4 anos figem um projeto para web e habilitei-lhe 4 mecanismos de control automático de conformidade a normas. Pola simples evoluiçom tecnológica sei que algum dia falharám e dará-me raiva... mas de momento estám todos em vigor e dando 100% de aprovaçom. Som simples e nom pretendem responder a todo o espectro de questões possíveis... mas polo menos som algo fronte à nada absoluta habitual,o q é especialmente chocante qdo se opera com € público e nem se controla o q s publica de jeito nengum, nem se audita nem examina, nom só cos efeitos de qualidade e conformidade a estándares genéricos que isto tiver, senom em assuntos como acessibilidade "universal" ... q supostamente estám regulados polo ordenamento vigente.

Enfim: q hai q trabalhar melhor e testar o q s fai, nom só fazer por fazer.

PS. E se a tua cultura laboral / de rendimento / "accountability" for a própria do setor privado... e nom queres levar surpresas... melhor fica nel.

Bushido


  • IT managers need to approve a new server or system configuration or operating system patch before it is rolled out to company endpoints or devices.
    Source
  • The IT organization itself also has its own need for process improvement and automation. The best-run IT organizations not only focus their process improvement efforts on those of other departments, they also seek to optimize their own IT management processes internally.
    Source
  • We should never hold someone accountable for something unless we have given them the authority (and resources) they need to accomplish the task.
    The idea that everyone in the workplace is a “customer” of the IT department is faulty. Our fellow employees aren’t customers; rather, they are partners in accomplishing the objectives of the organization. Otherwise people will sidetrack IT and dynamically change the scope of projects because “the customer is always right.” If you let that happen, you will not meet your goals.
    Every member of an organization needs to understand and comply with ITs’ policies and procedures.

    Source

Melhor um método imperfeito que nengum método

Todo conhecimento é fragmentário. Toda representaçom e armazenamento por meios informáticos de feitos, persoas e circunstâncias tamém o é. Porém, quanto mais regular e sistemática a recolhida de informaçom, por muito que modesta, mais representativa será a compilaçom respeito do que se pretende retratar. Melhor um sistema imperfeito que nengum. Trabalha com normas (ainda que estas sejam menos logradas do que serám quando se revisarem no futuro).
O contrário nom é engenharia informática, é trabalho manual vestido do que nom é. É amateurismo e improvisaçom. Trapalhada e chafalhada, e disso no mundo já sobra.

Os dados e o coronavirus

Las dificultades con los datos han sido una constante. Hace 15 días, un grupo de expertos pidió un examen de los fallos de España y mencionó entre sus preocupaciones los “sistemas de información sanitaria”. En España hemos usado datos del siglo pasado para una pandemia del siglo XXI. Algunos sistemas han mejorado en estos meses y las Administraciones tienen mejores indicadores. Pero la información que publica el CCAES (Centro de Coordinación de Alertas y Emergencias Sanitarias, del Ministerio de Sanidad) sigue siendo lenta, escasa y nada accesible. Es imposible saber cuántas muertes hubo en la última quincena (por culpa del retardo), o cuántas personas fueron hospitalizadas en julio o agosto (porque no existen esas series). No ofrecen apenas estadísticas por provincias y ninguna para barrios y ciudades.

El País

Em agosto passado dixem: Sei q a informática só será 1 parte da equaçom e ignoro as claves do processo mas como engº infº e defensor impenitente qualidade dos dados nom podo expressar avondo a profunda frustraçom q m produze ver q passam os meses e este problema persiste
Sem boa informaçom nom somos nada

Quando dixem isso o que menos podia imaginar seria que alguém usaria o Microsoft Excel para tratar dados importantes:

Botched Excel import may have caused loss of 15,841 UK COVID-19 cases.
Agency reportedly lost data after exceeding maximum rows for a spreadsheet.


Isto é entre trágico, cómico e próprio dumha lenda urbana.
Assessorem-se melhor, por favor.

- Usar CSV? Perfeito.
- Processar dados clave via Excel? Uh... melhor nom.

PHE was responsible for collating the test results from public and private labs, and publishing the daily updates on case count and tests performed.

In this case, the Guardian understands, one lab had sent its daily test report to PHE in the form of a CSV file – the simplest possible database format, just a list of values separated by commas. That report was then loaded into Microsoft Excel, and the new tests at the bottom were added to the main database.

But while CSV files can be any size, Microsoft Excel files can only be 1,048,576 rows long. When a CSV file longer than that is opened, the bottom rows get cut off and are no longer displayed. That means that, once the lab had performed more than a million tests, it was only a matter of time before its reports failed to be read by PHE.


Ars Technica

digo-o nom só em relaçom a processos institucionais, quem figer investigaçom científica valiosíssima no campo que for, usai BDs, nom Excel

A parte trágica é que, se se fai o que nom se deve em termos informáticos em certos âmbitos, em última instância se podem pôr vidas em risco:

In addition to understating the number of COVID cases in official statistics, the glitch also hampered contact tracing efforts because data about the missing positive tests were not passed along to contact tracers. Officials stressed that the test subjects themselves got their test results as normal.

Procurar outros caminhos

É curiosa e educativa a experiência de evitar as ferramentas mais implantadas, 2 anos c/@DuckDuckGo
por defeito em todos os dispositivos,
1 mês sem nem tocar G**gle como pesquisador (desde a última atualizaçom de condições), nesse tempo @QwantCom
como alternativa a DDG.
A potência d G na pesquisa está insuperada polos d+ mas é chamativo comprovar q "s pode viver" sem el
Em mapas adoro @openstreetmap
para mim supera G Maps, este último só ganha coa foto satelital e coa vista de rua, mas nom nos mapas em si, para o que tenho precisado.
gma*l hai anos q n'o uso, por @ProtonMail
Ao q nom dei c/alternativa
top a G é no Drive, + q nada em folhas de cálculo partilhadas q uso mt coa equipa
Se alguém tiver melhores propostas que https://alternativeto.net/software/google-sheets/ agradeço orientaçom nisto pq é o último remanente do império G q tenho em uso

Quem dera...

Umha unidade de medida web que dê umha dimensom numérica objetiva, embora aproximada, da volatilidade das ligações dentro de um domínio.

Nengumha entidade minimamente séria pode em 2020 gerar URLs à toa, sem controle, desatendendo rotas velhas, por mt q obsoletos os conteúdos

Interagir com instituções ou multinacionais é pensar num conceito de obsolescência nem-programada
Recursos q se criam só para os deixar cair

Dous princípios

que o bisavô, que foi criado na filosofia da autosuficiência dumha família de torreiros de farois e que depois trabalhou de carpinteiro e na fábrica de armas, ensinava aos seus:

  1. Quando se amanhar algo nom é para que fique como estava antes de se estragar senom para que fique melhor do que estava;
  2. Se fixares algo num móvel, numha parede, onde for, e vier um tremor de terra, que antes caia a casa mas que isso que figestes fique em pé.


(e nunca deixo de pensar que estes dous conceitos tam simples, de tam bons que som universalmente, se se derem aplicado em concreto à engenharia informática, contribuiriam enormemente à crescente fortaleza dos sistemas)

A boa informática nom se escuda nela própria

Os resíduos plásticos nom desaparecem magicamente da existência quando os guindas ao lixo. No conjunto do nosso (eco)sistema estamos gerando lixo de todas as formas, co qual de um jeito ou outro teremos que conviver, por muito que pareça esfumar-se quando o camiom passa e esvazia o contetor da nossa rua.

De jeito um pouco análogo se na nossa organizaçom geramos informaçom supérflua ou até perniciosa o mais provável é que se acumule e crie efeitos negativos, ainda que nos pareça o contrário; já simplesmente por eclipsar ou dificultar o acesso aos dados valiosos -quando nom os contradizer, mesmo- que som aqueles em que nos devemos concentrar. O ideal é tentar que se gere unicamente a informaçom necessária e que esta seja útil: reutilizável, ponderável em acumulado coa anterior e futura e igualmente comparável com ambas.

Hai um princípio na informática que dita que todo sistema já tem por si a tendência natural a se fazer mais complexo. Qualquer profissional sabe que isto é verdade. Toda melhora, ampliaçom ou correçom leva inevitavelmente por esse caminho. O reto é lograr que nom se escape das mãos... e tenho visto fracassos clamorosos nisto último.

A má organizaçom da informaçom só piora essa tendência à complexidade dos sistemas.

Convivemos com gente que pensa, ou atua como se, só por usar sistemas informáticos a adquisiçom e o tratamento e o armazenamento de dados já valesse, sem mais. Umha espécie de pecado original da persoa digital, propiciado em contornos com intrusismo profissional e amateurismo tolerados por chefaturas incompetentes ou faltas da formaçom básica precisa para saber o que lhes estám vendendo.

A realidade é que a tecnologia nom é nada sem umha política razoável que a guie. Mil vezes é preferivel antes umha organizaçom com prestações informáticas limitadas mas com metodologias robustas e eficientes acompanhando aquelas harmonicamente que outra com infinidade de vistosas distrações state-of-the-art mas na que falhe o essencial: um sentido básico da ordem e dos fluxos polos quais os dados nascem, medram, se reproduzem e depois passam a adormecer (ou, por economia, a se matar, o qual pode estar justificado e até ser ecológico).

Se os sistemas robustos e escaláveis nom estám num horizonte realista e hai que administrar dados o melhor é ser o mais metódico possível. Melhor um método imperfeito que nengum método. Tenho visto improvisaçom e absoluta desatençom nascidas da preguiça e do completo despreço por normas elementais da geraçom e acumulaçom de dados. Quando ambas se combatem o preço a pagar pode incluir enfrontar a hostilidade à melhora e/ou à prestaçom de contas (accountability). Hai muita mediocridade agochada atrás do recurso à obfuscaçom.

Nengumha organizaçom minimamente séria pode passar por isso.

Um símil que frequentemente comento: ponhamos por caso que a atividade dumha hipotética entidade fosse a limpeza do piso dumha casa. Se tivéssemos que escolher entre umha vasoira e umha aspiradora de última geraçom nom teríamos dúvida sobre qual escolher... a priori. Porém se a primeira vai acompanhada do know-how preciso, de umha política de horários, pautas e de objetivos claros enquanto a segunda só vai da mão do caos, mal mantimento, desídia e imprevisibilidade... um engenheiro sabe o que tem que escolher para a ter a casa limpa em todo momento.
$ para que ls se find, pergunto-me.

Apagar um tweet...

... nom apaga a multimídia que tivesse associada, a URL desta continua sendo válida.

Deepl >>> GT

Anos atrás Google Translate era espetacular para o estado da arte na altura. Ultimamente é surpreendente a qualidade péssima que lhe vejo quando a provo.

Outra cousa, já sei que o propósito dos tradutores é o tratamento de linguagem construída, nom palavras isoladas mas mesmo assim sempre me surpreende q nom diferenciem na saída

O termo é igual na língua destino
em contraste com
Nom o dei traduzido para a língua destino

Deepl >>> GT

WordReference tampouco conhece eivado, ainda bem que sempre está o Priberam.

.bashrc pode ser um dos pequenos prazeres da vida

alias lsf='ls -p | grep -v /'
alias lsd='ls -d */'
alias lst='lsf && lsd'
alias lsff='ls -pl | grep -v /'
alias lsdd='ls -dl */'
alias lstt='lsff && lsdd'

Enjoy!

Contra intrometidos

De Amesterdão a Chipre, hai muitos axexando para fazer o mal contra o teu domínio se lhes deixas. Uliscam entre outros por:

robots.txt

wp-includes/wlwmanifest.xml

vendor/phpunit/phpunit/src/Util/PHP/eval-stdin.php

member/

default.asp

blog/

wordpress/

wp/

new/
old/
test/
main/
site/
backup/
demo/
home/
tmp/
cms/
dev/
portal/
temp/

mod.css

guestbook.html

dompdf/dompdf.php?base_path=%2f&input_file=http%3A%2F%2Fdev.pictbland.net%2Fimages%2F2.txt

Arreneghado sea el Demonio

Deus me arrede de quem nom indenta o código fonte, nom sabe escrevê-lo a oitenta colunas nem distingue onde deve ir um salto de linha e onde um de parágrafo.