Em Ferrol ou Vigo, por exemplo, fala-se menos galego que na Corunha mas é esta a que leva a pior fama nesse sentido.
2014:
2019:

2022:
Nom sei se se deve estabelecer o 18 de maio, após as Letras, como a jornada oficial da corunhofobia, mas rapaz, que dia che levamos!
Desde hai tempo temos bem calhado esse perfil tam comum de
galleguistas que odian La Coruña e os coitados e coitadas n'o dam superado.
Umha cousa é teres orgulho da tua localidade, rivalidades desportivas ou o que che pete mas acusar determinado lugar que aborreces de ser o único ou principal culpável do
pecado original de que o galego esteja em minoria nos contornos urbanos... é estar simplesmente nas verças.
Linguisticamente é o país o que tem esse problema; Corunha que achante coa sua parte... e os demais coa sua. O contrário é morar em casas de cristal e arrebolar-lhe pedras aos demais.
(O mesmo outros clichés: que pensas, que nom hai nenos pera ou senhoritos noutros lados? Pouca gente de dinheiro conheces nas outras seis grandes cidades, já cho digo...)
Pois hoje passárom um par de cousas simpáticas. A primeira na cara: almorçares com boutades dum perfil anónimo que, como outros testemunhos tremendamente traumatizados, disque morou X anos na urbe brigantina e o levou fatal polo tratamento ao idioma. Um clássico de O'Internet!
Para dizer o contrário do que pretende alegar... dá cinco exemplos do contrário! Irrisório.
Contudo vamos conceder que a experiência de cada quem é isso, persoal, entom nada que alegar. Eu poderia-vos falar das minhas em Compostela ou em Vigo mas vamos deixar lá porque -precisamente!- nom se trata disso.
O problema é quando começas a projetar as tuas fobias como se fossem verdades sociológicas cientificamente irrefutáveis. Porque além de serem mentira, estás promovendo, oh surprise, o ódio. Sim, assim de clarinho vo-lo hai que dizer, quando categorizais determinada localidade dum jeito monolítico nom só demostrais que, para serdes
self-proclaimed nacionalistas nom entendeis um caralho, senom que sodes uns ignorantes e tendes tantos prejuízos como um maldito racista. É isso. Simples. Os mesminhos.
Entom à tarde descobres que um fulano com posto em entidade de simbólica relevância na mais vetusta e convencional cultura galaica™ tem a santa moral de replicar outro recadinho de idéntica natureza:
De verdade que hai que ter bem poucas luzes -se é que algumha- para promover esta classe de mensagens como se fossem representativas da Corunha, eh. E inda mais lamentável que as referende alguém que disque tenha algo a ver coa cultura, e a cultura galega, nada menos...!
Tendes péssima sorte com que vos cruzais, ho, que quem levamos aqui meio século nom podemos contar tantas historias de terror, dessas que a mim me lembram incidentalmente outro clássico, "Fui a Cataluña y me hablaron en catalán".
Atitude fantástica promover esta ideologia, aliás, para remarmos todos juntos, nom sim?
Toootal, que para feliz casualidade resulta que justo hoje se volta a publicar isto...
Oxalá enquisas próximas permitam dar nos focinhos aos pesados e pesadas para que nos deixem em paz. No entanto, podemos jogar
cos dados que temos.
Que nom nos falte o humor para aturar tanto
hate.