O conhecimento ainda está sob assalto. São hoje atacados, como o foram ao longo da História, acervos organizados. Ao longo dos tempos, a sociedade confiou a preservação do conhecimento às bibliotecas e aos arquivos, mas estas instituições enfrentam hoje inúmeras ameaças. São alvos de pessoas, de grupos e até de Estados que querem negar a verdade e erradicar o passado. As bibliotecas e os arquivos vivem também graus decrescentes de financiamento. Esta permanente redução de recursos aliou-se ao crescimento das empresas tecnológicas, que, na realidade, privatizaram a armazenagem e a transmissão de conhecimento em formato digital, transportando para o domínio comercial algumas funções das bibliotecas e dos arquivos públicos. O que move estas empresas são motivações bem diferentes das das instituições que, tradicionalmente, puseram o saber ao dispor da sociedade. Quando empresas como a Google digitalizam milhares de milhões de páginas de livros e as disponibilizam em linha e empresas como a Flickr oferecem armazenagem gratuita em linha, as bibliotecas servem para quê?




Um dos livros mais importantes que tenha lido, por quanto excede o couto das disciplinas em questom, enquadrando-as de jeito natural da perspetiva histórica, social, política...
Àlgumhas das suas conclussões, nom sendo arquiveiro nem bibliotecário, já tinha chegado, só de assistir a "determinados cenários" (no comment) mas será que emanam do sentido comum, por muito que este nom impere...

Vale a pena lê-lo.
(e ótima ediçom)

40 filmes

Aí atrás falávamos dos filmes favoritos, nom só os que te impressionárom hai pouco senom de aqueles de que, especialmente, gostastes muito no seu momento. Porque a época em que se vê algo influi muito em como impacta (ou nom).

Eis os (uns) meus quarenta:

40 filmes

Estám co título no idioma em que vim cada película. De miúdos nom tínhamos escolha, agora em salas é praticamente o mesmo.
Contudo, gostei da dobragem espanhola que conhecim, a dos 60, 70 e até os 80. Daí em diante fum perdendo interesse ou gostando menos. Atualmente nem atendo mais do puramente inevitável.

A câmbio, a verdade é que celebro muitíssimo a cada ano que passa poder desfrutar crescentemente das versões originais, ainda mais estando legendadas em português, algo que é o habitual agora e que devemos a essa súper potência da língua galega ;) que é o Brasil.

O caso é que realmente nunca tería contado na minha vida com que no meio dos meus quarenta filmes preferidos houvesse um em galego, imaginas? um filme galego, ainda mais: corunhês.

E felizmente pode-se ver aqui, no À carta da TVG.

Isto é o que escrevim, emocionado, quando vim do cinema de ver Esquece Monelos.

Por suposto estas listas som só um pretexto para aplaudir e agradecer e sempre deixas fora títulos que adoras, maravilhas como esta...

40 filmes

e taaantas outras ao longo dos anos.

Contudo, até grosso modo se podem fazer algumhas contas básicas que pintam o panorama da influência dos pólos industriais-culturais na nossa experiência vital como espetadores/consumidores. Em procedência geográfica, por exemplo, além dessa única galega, a maioria, 26/40, som dos EUA (65%, e pouco me parece). Quantas fórom vistas em salas de cinema? Pois de 3 ou 4 nom estou certo, a memória já falha, mas diria que 14/40 (35%), e em ser só um terço agora, tem que influir por força o passo do tempo e a mudança de hábitos de consumo.

Idiomas falados?
    Todas fórom experimentadas primeiramente com áudio em espanhol salvo:
  • sete em inglês
  • três em francês
  • umha em
    • sueco
    • italiano
    • japonês
    • galego

Os chapeus mais lindos do mundo

Os chapeus mais lindos do mundo

A cabeça melhor armada que conhecim levou-no toda a sua vida centenária.

Reverência a quem conserva a arte.

Hemme explica, com fotos, esta peça:

"Sancosmeiro o chapeu, sombrero tradicional gallego originario de San Cosme de Antes, Mazaricos. A Coruña.

Foto de la web turismo de Outes. Zona, junto con Mazaricos dónde se conserva la tradición de hacer estos preciosos sombreros

Sombreros tipo pamela, de ala ancha, hechos de paja de trigo o centeno con un característico lazo negro. Antiguamente se usaban para los trabajos de campo y evitar el sol e incluso el agua

Actualmente su uso está más limitado a grupos de folclore aunque es una prenda que empieza a ser usada como complemento de verano"

(o parte do dia é poesia)

Bo día.
Está en chubascos, e raioleiras de sol.
Mar picado, rompe a Guieira. Jhieira.

Non sain aínda, haberá 12°, más menos.

Conto de Natal que nom o é e ademais foi verdade

Um Natal de hai 65 anos umha família nom tinha um peso, umha peseta, nada de nada para comprar nem para tomar. Só leite da vaca, da avoa Maria -quem todos os dias lho traguia da aldeia para a vila- e mais um golpinho de café.
A senhora Marina de Fuentes deu-lhes como presente umha caixa de bolachas e foi o que tivérom. Nem foi um Natal infeliz apesar de tudo, tomárom com humor a sua necessidade.

O céu tem que existir para gente como vostede, senhora Marina. Ali onde estiver, mando-lhe um bico.

1ª vez que crio estas "plantas de interiores"
O grande foi resgatado
O pequeno sementei e nasceu aqui