Deitado na cama um fulano rói nos miolos enquanto a sua parelha dorme ao lado. 200 páginas. Simplificando muito.
Kevin Huizenga é capaz de algo inusual: fazer BD de qualidade que ao mesmo tempo pode por momentos resultar inaturável.
Embora ser do ano passado já hai quem vende o seu exemplar deste livro ao -33% de PVP, nom estranha porque pode pôr no límite a paciência do leitor inadvertido.
Fora disso, o autor desenha bonito (conjeturo que inspirado nos mestres fundadores dos comic strips dos EUA dum século atrás) e narra/compom -aqui nom hai distinçom- nas suas páginas permanentemente explorando e ampliando as possibilidades da linguagem da nona arte, um logro que nom está ao alcance de qualquer.
Acho que nom lia nada de Huizenga desde 2008 -já choveu:
Maldiciones (La Cúpula)- e diria que desde entom tanto os seus defeitos como as suas virtudes, na sua análise do espaço-tempo/a existência/o trascendente/o macro desde o intimismo/doméstico/o micro, só se têm enfatizado.
Um caso realmente atípico.
Talvez só apto para iniciadxs (?).