Não me conto em absoluto entre os que querem apagar Stan Lee da história dos cómics. Porém lembro quando defender o legado de Kirby parecia tema tabú no mainstream USA. Frank Miller, cuja ideologia hoje me causa estupor, e mais outros poucos, tiveram a valentia de manter a memória do mestre acessa.

Hoje em dia hai mais conciência sobre a questão (não só de Kirby, senom dos direitos autorais em geral) mas naquela época de eclipse a pequena editorial que precisamente levava este nome botou-lhe coragem, num contexto provavelmente muito menos propício.

Bravo.

cómics forum publicou 19 números de scout em 1990-91, baixo contrato coa mesma marca eclipse comics que tamém nos permitiu ler todo o miracleman de alan moore (a continuación desta, escrita por neil gaiman, aínda nom se editou em espanhol mais de duas décadas depois).


scout, umha história de acçom postapocalíptica, inspira-se no chamanismo e nos guerreiros nativos americanos e ambienta-se num futuro próximo alternativo em que os e.u.a. sairom pior parados da guerra fria que a urss. nos estados unidos esta obra está compilada em volumes de nom hai muitos anos. casualmente esta semana comprei o número 1 de scout: war shaman, primeiro comic-book do arco inédito aqui. eram demasiados anos aguardando por ler o que me faltava.


scout converteu timothy truman num dos meus autores a seguir, aínda que com resultados irregulares. gostei de turok e jonah hex, nom tanto de guns of the dragon, hawkworld ou the kents, em quanto doutras séries como the black lamb ou grim jack me faltam números para ter umha opiniom.


eclipse é umha das mais lembradas editoriais independentes americanas, fonte de curiosos títulos importados por forum como lost planet ou total eclipse. outros daquel lote como zot ou liberty project parecerom-me na época frouxinhos e nom os completei. nom obstante, todos eles tinham certo encanto naïf, daí que os lembre com umha estima semelhante á que lhe conservo a star brand e algumha outra colecçom do novo universo marvel.