
Matt Smith (Lake of fire) voltava a Hellboy e a BPRD num destes números isolados que me encantam.
Mignola sempre bem: sabe contar um conto.
On sale today.
A little naïve but nice “monster of the week” episode. Mulder and Scully were fine in their roles, too.
Bought right away because Nowlan’s always a sure bet.
Que bem o faz Mignola. Singelo mas funciona; como dizemos os futeboleiros, “passe curto e ao pé”. Contudo, não pensemos que o que fazem aqui ele e Corben é inalcançável. Este último Hellboy podia-o ter guionizado… certo autor da Corunha e desenhado… certo artista de Viveiro. Fariam-no ambos sem maior esforço, estou convencido. Não pude, lendo este comic, evitar lembrar-me da obra que lhes sigo aos dois galegos desde anos atrás. E pensei mais outra vez no fantástico que seria que no nosso país o talento não só servisse para propostas raivosamente pessoais e particulares (benditas elas! que nunca desapareçam) senão que também tivesse eco dentro dum esquema de produção em série. Os estado-unidenses têm títeres com os que brincar e de alguma maneira… partilhar. Sim, partilhar é a palavra. Assim houve um Daredevil de Miller. Assim houve uns X-Men de Claremont. E ambos marcaram um antes e um depois nessas cabeceiras, embora não as terem criado -nem muito menos- nem um nem o outro. Aqui, pelo contrário, queremos (ou vemo-nos forçados a) inventar a roda de cada vez. E se já é difícil, sem editores de verdade (em plural) a cousa é ainda mais complicada…
Algum dia Mignola vai defraudar-me. De verdade, por lógica. Algum dia. Mas nom será hoje aínda.