Espetáculo circense digno dos trasnos de terceira de Inferno às ordens de Arcade. É verdade que já o reconhecem da parte autoral (ou editorial?) classificando-o explicitamente como eXploitation (décadas atrás teriam etiquetado como X-ploitation, com certeza) mas que cousa mais banal. Penso em como estas protagonistas na era Claremont tinham alma e agora parecem simplesmente estúpidas. Nom digo que haja que escrever os personagens como el, nem como o faria Morrisom na sua fase nem como Hickman na atual (cujo conceito de mutantes em mutantelândia me interessa zero) mas eu particularmente algo mais pediria.
Os nenos da Guerra Fria vivíamos mais ou menos conscientes de que se os USA ou a URSS se erguiam com mal pé era O Fim.



Agora que se frivoliza co assunto lembrei esta página. Lamento rebentar o final mas esta prancha tenho-a gravada a lume desde a primeira vez que a lim, para mim conserva como poucas o espírito daquela era.

Outra indelével:



Javier Rodríguez e Álvaro López, principalmente desenhando e colorindo respetivamente, já têm colaborado inúmeras vezes e conformam um dos duos de maior elegância nom só nos cómics comerciais dos EUA senom da BD mundial em geral.

Esta última minissérie é só mais outra mostra da sua muita classe na ilustraçom, composiçom e cor.

Marvel, stop re-coloring old comic books, you disgusting twat

Marvel, stop re-coloring old comic books, you disgusting twat

Estava perfeito (esquerda) mas tivérom que re-colori-lo digitalmente para estragá-lo. O clássico horror vacui ocidental cagando-a. Encher por encher. E degradados, muitos degradados. Horteras.

Para matá-los a pés de milho.

O interior tamém é horrível. O alucinante é que a cor da publicaçom atual (direita) acreditou-se à mesma persoa responsável pola ediçom original. Foi realmente assim? Imposiçom editorial de estilo modelno? Porque era infinitamente melhor a cor analógica.

Neste tipo de intervenções o habitual é piorar o material de partida. No melhor dos casos nom magoam a vista. Mas é errado re-colorir porque se deve entender a obra como um produto conjunto de determinada época. Igual que nom se re-dialogam BDs velhas devia-se respeitar a cor original, que ademais casa "organicamente" co desenho, é tudo fruto do seu tempo. Eu criticaria alterarem diálogos de ninguém, chame-se Stan Lee, Jim Starlin ou quem for. Pois isto é o mesmo. A cor era tecnicamente limitada mas eu quase prefiro em geral que o que se fai agora, polo menos no mercado comercial. Os coloristas antigamente tinham muito ofício para encher de vida usando umha gama reduzida e sabendo que depois em imprensa ainda se compunha, antes de entrar em máquinas.

Ou, como di Emilio, As solucións e técnicas empregadas son fillas do seu tempo, e habería que respetalas. En xente con talento as limitacións adoitan ser catalizadoras para atopar solucións brillantes. É como nos videoxogos na era 8 bits (Spectrum, Amstrad, etc.): con pouquísimos recursos conseguíanse cousas abraiantes tanto esteticamente como en canto a optimización software.

Pois isso.

2021 AD...

... fãs antiWoke ofendidos com que o discurso comprometido siga fedelhando cos seus superherois:

2021 AD...

... meanwhile, in the Golden Era (Superman n.º 1):

2021 AD...
2021 AD...
2021 AD...
2021 AD...

✓ Linchamentos
✓ O direito a um julgamento justo
✓ A pena de morte
✓ Prestação de contas dos funcionários eleitos
✓ Violência baseada no género