Estava perfeito (esquerda) mas tivérom que re-colori-lo digitalmente para estragá-lo. O clássico horror vacui ocidental cagando-a. Encher por encher. E degradados, muitos degradados. Horteras.
Para matá-los a pés de milho.
O interior tamém é horrível. O alucinante é que a cor da publicaçom atual (direita) acreditou-se à mesma persoa responsável pola ediçom original. Foi realmente assim? Imposiçom editorial de estilo
modelno? Porque era infinitamente melhor a cor analógica.
Neste tipo de intervenções o habitual é piorar o material de partida. No melhor dos casos nom magoam a vista. Mas é errado re-colorir porque se deve entender a obra como um produto conjunto de determinada época. Igual que nom se re-dialogam BDs velhas devia-se respeitar a cor original, que ademais casa "organicamente" co desenho, é tudo fruto do seu tempo. Eu criticaria alterarem diálogos de ninguém, chame-se Stan Lee, Jim Starlin ou quem for. Pois isto é o mesmo. A cor era tecnicamente limitada mas eu quase prefiro em geral que o que se fai agora, polo menos no mercado comercial. Os coloristas antigamente tinham muito ofício para encher de vida usando umha gama reduzida e sabendo que depois em imprensa ainda se compunha, antes de entrar em máquinas.
Ou, como di
Emilio,
As solucións e técnicas empregadas son fillas do seu tempo, e habería que respetalas. En xente con talento as limitacións adoitan ser catalizadoras para atopar solucións brillantes. É como nos videoxogos na era 8 bits (Spectrum, Amstrad, etc.): con pouquísimos recursos conseguíanse cousas abraiantes tanto esteticamente como en canto a optimización software.
Pois isso.