A guerra nos cómics


Astiberri, a editora em castelhano, fai este sumário do argumento:
Shigeru Mizuki, con una acritud desconocida en él, pasa factura a la Segunda Guerra Mundial y, más concretamente, a la práctica del gyokusai (literalmente, “atacar hasta morir con dignidad”), un eufemismo para evitar decir crudamente lo que era: una ofensiva en la que todos los atacantes debían morir. Hábilmente, y sin caer en la caricatura, Mizuki describe el repugnante desprecio por la vida humana del mando militar nipón. Sin razón válida o sentido estratégico alguno, los jóvenes soldados eran enviados a la muerte con la expresa prohibición de volver vivos bajo pena de ejecución.
É umha obra valiosíssima, para mim por riba até da extensa e maravilhosa autobiografia do creador do clássico Ge ge ge no Kitaro, e só comparável no meu critério coa sua obra mestra Non Non Ba.
Outro trabalho que, inesperadamente este, trata a guerra dum ponto de vista totalmente apatriótico é Mi vida en barco (título espanhol de Gallo Nero). Na parte final deste extenso livro (624 páginas) que ainda acabei de ler ontem, Tadao Tsuge, sem advertência prévia, trata o papel do Japom na II Guerra Mundial, em dous capítulos mui avançados da obra (o volume tem 38 episódios). E fai-no com umha naturalidade pasmosa: um grupinho de velhos falando, simplesmente, isso é tudo. Com sinceridade os homens intercambiam lembranças e impressões que distam muito de narrativas imperialistas e etnocéntricas.
Som apenas dous exemplos do poder que tem a BD para enfrontar questões complexas sem cair na trampa do partidismo nacional e retam a afirmaçom que motivava este meu comentário em primeiro lugar.