As BDs som para ler e se houvesse que escolher entre as ter novinhas sem tocar ou mui gastadas polo uso e re-leituras, sempre melhor o último.
Porém eu partir de determinada idade comecei a ser cuidadoso con elas. Co material de Bruguera e Lumen nom tanto, mais bem co editado por Junior e Grijalbo, e depois os superherois de Forum e Zinco já os fum guardando com maior atençom. Os clássicos franco-belgas como Tintin e Astérix já fora mais fácil sempre porque os álbuns eram de tapa dura, mais resistentes. Quanto ao comprado aos EUA um adquiria quase sem querer a cultura de conservaçom coas sacas plásticas específicas e os cartonzinhos que alá chamam
backing boards.
Hai uns dias perguntei a um amigo por BDs velhas e el aproveitou para consultar-me por conselhos de conservaçom de BD.
Nom me considero experto mas diria que o principal é abri-los de vez em quando, passar as páginas, que
respirem e para isso nada como os re-ler, obviamente. Talvez deixá-los um dia ou dous em riba dumha mesa, fora de caixas e estantes, que nom estejam dez anos sem os tirar ao ar.
É tamém fundamental nom lhes aderirmos nada, nem autocolantes nem fita adesiva, essa é umha norma de arquivística que aprendim num curso com um profissional. Sei que som um pouco estrito e que na gestom de bibliotecas sim se lhes adere a etiqueta física identificativa, o que em espanhol chamam
tejuelo, mas eu nom o fago nunca nem na minha biblioteca nem na bedeteca. Sinceramente, para mim tendo bases de dados nom é necessário.
Quando era miúdo na minha ingenuidade pugera fita adesiva transparente da que chamamos
celo ou
fixo a bastantes Mortadelos, por exemplo nos lombos, para que nom se estragassem, mas logicamente figem-no pior. Coitado de mim, nom sabia mais.
Outro conselho que daria, este mui fácil de entender, é mantermos as BDs longe da água e da humidade. Se pode ser -nom sempre é possível- tê-los em locais onde nom tenham excessiva humidade ambiental.
Nem o sol diretamente, isso acaba
cegando os lombos, deixando-os brancos como o papel.
Se se usarem sacas plásticas como fago eu, para que os exemplares mais velhos ou frágeis nom se estraguem ao meter e tirar de estantes, nom podem ser ácidas (
acid-free dim os estado-unidenses) porque se nom o plástico acaba interagindo quimicamente co livro e dana-o. Contudo, dentro do habitual melhor tê-los algo protegidos se houvesse bichos que os podam atacar, como os nojentos peixes de prata, que podem comer cola de enquadernar edições e até têm preferência por determinados papeis, e nom digamos já se hai polilha, nesses caso as sacas americanas som as melhores porque ademais protegem algo da humidade se estám bem fechadas.
A saca de Lucky Luke da imagem é tamanho revista, ainda que as mais habituais som as de tamanho comic-book, como a foto superior dos X-Men.
O uso ou nom de sacas realmente depende do perigo que tiver cada espaço, se as BDs nom vam ser acedidas em muito tempo e nom lhes dá o ar será melhor até os álbuns cartoné terem essa proteçom adicional, penso eu.
Hai tipos de sacas que têm a sua própria franja autocolante,
que vai perdendo efetividade co passo do tempo, de todos os jeitos eu prefiro as que nom a levam, parecem-me mais cómodas de usar (cuidado com que se cole à BD que se está guardando nela ou tirando dela) ainda que talvez nom sejam tam herméticas:
Alguns grandes colecionistas que conheço, bem maiores do que eu que nom passo de modesto, nom concordam e nunca guardam as suas BDs em nada que nom seja umha livraria. Eu só vos podo contar pola minha experiência.
Em geral som contrário a todo tipo de enquadernaçom conjunta de revistas, sobretudo quando nom é um trabalho feito por alguém experto nesse labor manual:
Contudo, até editoras como Lumen ou Ediciones B têm feito verdadeiras trapalhadas em edições voluminosas, algo inacreditável tratando-se de companhias supostamente profissionais:
... nengumha BD deveria
auto-destruir-se dessa maneira só por um uso normal. Vejamos dous exemplos mais: Norma publicando formatos sem umha resistência aceitável...
... (de baixo para cima, a sequência cronológica de desgaste por antigüidade dos volumes 1-2-3-4) e, por outro lado, Planeta-DeAgostini nem sequer fornece um mínimo de qualidade de encadernaçom:
Na prática muita gente precisa recorrer, por falta de espaço, a guardar edições fora de moradas, em caixas em faiados, sótãos, etc. Por isso insisto no de revisar o material de vez em quando, ainda que tiverem passado anos, porque podes encontrar surpressas como esta:
Nesse caso a caixa deve ser desbotada imediatamente, os livros limpados ou aspirados e cambiados de contetor, até melhor em saca de papel se a caixa tiver risco.